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O ponto fora da curva desta eleição não ficou apenas na larga vantagem de votos emplacada pelo prefeito reeleito Léo de Neco sobre seu principal oponente Djalma Galvão. Considerado números atípicos para um município que sempre apresentou disputas acirradas, o resultado final não surpreendeu apenas no embate entre “Djalma x Léo”, como também pegou de surpresa e decepcionou quem buscava uma vaga na Câmara de Vereadores.

Dos mais de 130 candidatos que entraram na disputa por reeleição, ou buscando o primeiro mandato, 04 foram eleitos e 09 reeleitos. Na busca por um primeiro mandato e que não obtiveram sucesso, destacam-se nomes como o de Dai, Edilton “Bebê”, Marildo da Refrigel e Vagno Corrêa, todos estes vistos com favoritismo pelo eleitorado. Por outro lado, Onofre Braga, Professor Piloto, Ariella Calheira e Elvécio Borges obtiveram bons resultados e vão assumir, pela primeira vez, uma cadeira na Câmara Municipal.

Bebê e Dai foram uns dos mais punidos nas urnas. Francos favoritos, a dupla era dada como certa na legislatura 2021/2024. Filiado ao PSB e na base do prefeito reeleito, Edilton Bebê conseguiu apenas 171 votos, números bem abaixo dos 335 conseguidos há 4 anos, quando disputava sua segunda eleição. Em 2012, pelo PV, o mesmo Edilton alcançou 312 votos e só não foi eleito nas duas oportunidades por causa de coligação.

Já Dai chegou a sua 5ª disputa como das últimas vezes, favorito. Nas eleições de 2012 e 2016 não teve os votos computados por problemas na Justiça. Ganhou, mas não levou. Foi obrigado à ceder sua vaga. Em 2020 o mesmo Dai alcançou os 219 votos, mas seu partido conseguiu fazer apenas uma vaga, que foi conquistada por Bozó, reeleito.

Outros nomes que também apareciam como favoritos e não foram eleitos ou reeleitos foram os de Adriano Costa, Ju, Teda, Marcone Venâncio, Rose Leal, Genivan, Rita Liderança, Jr. Umburanas, Bagatine, Robério Marambaia e Jai das Casas Populares.

 

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