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A passagem da Fundação Gonçalves e Sampaio pela administração da UPA do João Assis, onde está instalada o Centro de Atendimento à COVID-19, em Gandu, tem sido marcada por polêmicas que vão desde realização de festa dentro do prédio da unidade, até criação de notícia falsa e atendimento contestado pela população. Em todos os casos, o diretor administrativo da Fundação só se pronunciou sobre o caso da confraternização, realizada em dezembro do ano passado. O prefeito Leonardo Cardoso não se pronunciou em nenhum destes.

As contestações nos atendimentos ganharam forças na noite dessa quarta-feira, (05), quando um homem, acompanhado pela sua esposa, esperou por mais de 02 horas para ser atendido, mesmo a UPA estando vazia, como foi registrado em foto e vídeo pela própria acompanhante.

Mas os casos de omissão não se resumem apenas no dessa quarta. Após à reclamação vir à tona em grupos de WhatsApp, outras pessoas também revelaram que passaram pela mesmo situação, inclusive sendo mau atendidas por servidores do local, a exemplo do diretor, conforme denúncia feita na noite de ontem.

O número de polêmicas e reclamações que recaem sobre à Fundação Gonçalves e Sampaio tem sido constantes, e parte delas noticiadas pelo Diário, como mostramos abaixo:

FESTA NA UPA

No dia 14 de março o Diário mostrou o caso de uma festa que teria acontecido em um anexo da unidade de saúde. Na época, um vídeo gravado por um morador mostrava vários veículos estacionados na pátio da UPA, além de barulho de som, gritos e risadas. Em entrevista à uma rádio comunitária de Gandu, o diretor administrativo da Fundação Gonçalves e Sampaio disse que à notícia era “fake news”, mas logo depois confirmou a realização da confraternização entre os colaboradores da empresa.

NOTÍCIA FALSA SOBRE GESTANTE

Outra polêmica envolvendo à Fundação envolveu uma gestante da cidade de Piraí do Norte. A adolescente de 19 anos de idade deu à luz no último dia 31 de março, na UPA do João Assis, em Gandu, e foi divulgado pela Fundação Gonçalves e Sampaio, responsável pela administração da Unidade de Saúde, que ela estaria com COVID, inclusive sendo colocada em uma ala de infectados. Além da família da jovem negar a infecção, o resultado feito também deu negativo. À notícia falsa foi enviada pelos responsáveis da FGS para blogs de Itabuna.

CONTRATO SUSPEITO EM GANDU

Também durante entrevista, o diretor administrativo revelou que a empresa assumiu a UPA do João Assis desde agosto de 2020, mas um documento assinado pelo prefeito Leonardo Barbosa Cardoso, em 14 de julho de 2020, mostra que à prefeitura optou por suspender o termo de cessão que havia dado à Fundação em junho do mesmo ano. Na época, antes mesmo de começar os atendimentos na Unidade, os direitos foram passados para o Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Baixo Sul, presidido pelo prefeito de Gandu.

Com a mudança, o Consórcio de Saúde presidido na época pelo prefeito de Gandu ficaria responsável pela administração da UPA até dia 31 de dezembro de 2020, época em que o diretor da FGS revela que já estaria respondendo pelo local.

DENÚNCIA DE MAU ATENDIMENTO

O último caso aconteceu na noite dessa quarta-feira, (05), quando à esposa de um paciente chegou até a ser repreendida pelo diretor do local, conforme denúncia feita por ela. De acordo com à mulher, ela e o esposo chegaram na UPA e, mesmo com o local vazio e sem fila de espera, teve que esperar por mais de 02 horas para que o paciente, que aparentava estar bastante debilitado, fosse atendido. Uma foto feita por ela mostra o marido deitado nas cadeiras e aguardando atendimento.

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