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Uma adolescente de 19 anos de idade, que deu à luz no último dia 31 de março, na UPA do João Assis, em Gandu, não estava com coronavírus, como divulgado pela Fundação Gonçalves e Sampaio, responsável pela administração da Unidade de Saúde. A paciente F.N.B, havia sido transferida de Piraí do Norte para Gandu já em trabalho de parto.

De acordo com pessoas próximas, antes de ser encaminhada para Gandu, à gestante realizou um teste ainda em Piraí do Norte, sendo diagnosticada com o vírus. Ela não apresentava qualquer sintomas ligados à COVID-19.

Antes de ligar para Gandu, fez outro teste e deu negativo. Mesmo assim levaram a gestante com o primeiro resultado para Gandu poder aceitar. Chegando lá Gandu fez o teste deu negativo“, descreveu uma pessoa próxima à gestante. Já no dia 1º de abril à Fundação Gonçalves e Sampaio passou à divulgar nota relatando o caso, e, em um dos trechos, dizendo que “a jovem havia sido diagnosticada com a COVID-19“.

F.N teria sido colocada em uma ala para infectados mesmo estando sem o vírus. Um outro trecho da nota emitida pela própria Fundação, revela que à gestante “não apresenta nenhum desconforto, inclusive respiratório, também segue em bom estado de saúde”.

POLÊMICAS ENVOLVENDO À FUNDAÇÃO GONÇALVES E SAMPAIO

Essa não é a primeira vez que à Fundação Gonçalves e Sampaio se envolve em polêmica em Gandu. No dia 14 de março, veio à tona o vídeo de uma confraternização realizada pela administração da Fundação, em um dos anexos da UPA do João Assis, usado como Centro de Atendimento Especializado a COVID-19. À confraternização teria acontecido em dezembro de 2020, onde o diretor administrativo da Fundação chamou de “momento de descontração”.

Na época em que ocorreu o “momento de descontração“, no mês de dezembro, Gandu registrava, no penúltimo dia do ano, 63 casos ativos, 97 pessoas aguardando resultados, 60 isolados, 01 paciente internado e 26 mortes em decorrência da doença. O vídeo que veio à tona mostra vários carros estacionados no pátio da UPA, onde o autor da gravação mostra que, mesmo próximo ao Hospital João Batista de Assis, era possível ouvir barulho de música, gritos e aplausos.

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