Em meio à redução de contágios que vem ajudando a derrubar o número de casos ativos na maioria das cidades da microrregião do Baixo Sul, Gandu e Teolândia deram nesse último final de semana um exemplo de como não fazer para conter o avanço do novo coronavírus. No caso de Teolândia, o desrespeito é ainda mais preocupante, já que as aglomerações em atos políticos são reincidentes e se tornaram recorrentes.
Em Gandu, publicamente, a primeira aglomeração aconteceu na última sexta-feira, (14), durante inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA, no bairro João Assis, onde contou, inclusive, com a presença do Secretário Estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. A UPA vai servir também como Centro Especializa no Tratamento à COVID-19.
O último boletim epidemiológico, divulgado no sábado, (15), mostra que Gandu segue reduzindo o número de novos infectados e de casos ativos. De acordo com o mesmo boletim, já são 1.333 pessoas recuperadas da doença, contra 135 casos ativos, com 35 pessoas esperando resultados, em um total de 1.286 casos confirmados. Também no boletim do último sábado, 12 pacientes haviam recebido alta médica.
Na manhã de sexta, um convite foi compartilhado massivamente por aliados e apoiadores do prefeito Leonardo Cardoso e grupos de WhatsApp. No texto, aparentemente elaborado pelo assessoria de comunicação da prefeitura, à população era convidada para uma “maratona de inaugurações e ordens de serviços” que começaria pela manhã, indo até o início da noite. Com um detalhe curioso. O “convidado” não poderia levar acompanhante.
Já em Teolândia às aglomerações tem partido de atos realizados pelos dois grupos políticos. Paredão, pessoas sem máscaras e bebidas ditam o ritmo das já recorrentes manifestações políticas na cidade. Os pré-candidatos dizem que não tem conhecimento e nem participam dos atos.