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O Ministério Público Eleitoral da Bahia – MPE/BA, pediu à cassação do diploma do prefeito reeleito Leonardo Barbosa Cardoso e do seu vice Joilson Souza Andrade, em Gandu. Além da cassados, o MPE pediu também que à Justiça Eleitoral torne os dois políticos inelegíveis por 8 (oito) anos.

Leonardo Cardoso e Joilson Andrade são investigados pela Promotoria por abuso de poder econômico, captação e gastos ilícitos de recursos, ocorrido durante à campanha deste ano. Durante investigação realizada pela Ministério Público, foram encontradas “ordens de gasolina” assinadas pelo próprio vice-prefeito Jojó da “Farmácia”.

Segundo o MPE, foram encontrados durante às investigações indícios de que, tanto o prefeito Léo de Neco, quanto o vice Jojó promoveram a distribuição ilegal de vantagem aos eleitores, fornecendo combustível ilegalmente, provocando um desequilíbrio no pleito eleitoral. O MPE pontuou também que foi notório o abuso de poder econômico não declarado em campanha.

O Ministério Público Eleitoral observou também que nos autos da prestação de contas nº 0600734-86.2020.6.05.0151, o candidato Leonardo Barbosa declarou apenas o gasto de R$ 13.199,45 (treze mil cento e noventa e nove reais e quarenta e cinco centavos) com combustível, de forma que o valor declarado é aquém das despesas mencionadas na presente exordial, o que demonstra ocultação dos gastos de campanha.

Na ação que pede a cassação dos diplomas de Léo de Neco e Jojó, o Ministério Público Eleitoral juntou documentos, gravação de vídeo e fotografias, além de depoimento pessoal dos representados. O julgamento que decide sobre à cassação, ou não da chapa, ainda não tem data marcada.

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