O ex-governador da Bahia e atual ministro-chefe da Casa Civil Rui Costa, entrou no radar da Polícia Federal depois de ter seu nome citado por uma empresária em uma delação premiada. A delação em que Rui teve o nome citado tem ligação com às investigações de irregularidades na compra de respiradores mecânicos, durante à pandemia da Covid-19, em 2020.
Os equipamentos foram comprados pelo Consórcio Nordeste, na época, presidido pelo governador baiano, e custaram R$ 48 milhões. Nem os respiradores foram entregues e nem grande parte do dinheiro foi devolvida pela empresa Hempcare.
Do montante, foram devolvidos apenas R$ 10 milhões. Rui Costa foi citado na delação premiada pela empresária Cristina Prestes Taddeo. De acordo com à própria Cristina Prestes, um outro empresário baiano, ligado ao ex-governador, intermediou às negociações sob à garantia de que faturaria uma comissão de R$ 11 milhões. Ainda na delação, Cristina disse que teria recebido informações privilegiadas antes de apresentar sua proposta ao governo baiano.