Uma fala controversa do diretor administrativo da Fundação Gonçalves e Sampaio, durante entrevista à uma rádio comunitária de Gandu, na última segunda-feira, (15), revelou que um documento assinado pelo prefeito Leonardo Barbosa Cardoso, em 14 de julho de 2020, seria, supostamente, uma faixada para fins ainda desconhecidos. Em sua fala, o responsável pela FGS, que administra o Centro de Atendimento de COVID-19, implantado na UPA do bairro João Assis, diz que assumiu à unidade desde agosto.
Só que uma Portaria assinada pelo próprio prefeito em julho de 2020, mostra que à prefeitura optou por suspender o termo de cessão que havia dado à Fundação em junho do mesmo ano, passando para FGS o direito de administrar o Centro. Na época, antes mesmo de começar os atendimentos na Unidade, os direitos foram passados para o Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Baixo Sul, presidido pelo prefeito de Gandu.
Com a mudança, o Consórcio de Saúde ficaria responsável pela administração da UPA até último dia 31 de dezembro de 2020, época em que o diretor da FGS revela que já estaria respondendo pelo local. “A gente da FGS não faz questão de divulgar nossas ações sociais. A gente hoje vem fazendo um trabalho desde quando começamos aqui, em agosto“, disse o diretor administrativo.
De agosto até novembro do ano passado, R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) foram repassados ao município para gerenciamento da UPA. Os valores foram diluídos em 04 parcelas de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Já no mês de outubro funcionários haviam reclamado de atraso salarial, que até então pensava-se que estaria sob responsabilidade do Consórcio Interfederativo.