O atual vice-prefeito de Gandu, e candidato à reeleição ao mesmo posto, terá que explicar ao Ministério Público o motivo que lhe fez ocultar parte dos seus bens à Justiça Eleitoral na declaração política de 2016, quando concorreu pela primeira vez ao cargo de vice-prefeito. Na época em que aceitou ser candidato a vice do também candidato à reeleição Leonardo Cardoso, Joilson Souza Andrade, o “Jojó da Farmácia”, declarou à Justiça que possuía apenas uma empresa avaliada em R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais).
Três anos e nove meses depois e em uma nova declaração, o candidato declarou que agora possui bens avaliados em R$ 2.110.400,00 (dois milhões, cento e dez mil e quatrocentos reais), uma evolução que gira em torno dos 3.837% em menos de 4 anos.
Na declaração feita em 2016, Jojó deixou de declarar 03 lotes de terras na cidade de Jequié, que juntos somam exatos R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), que segundo ele próprio foram adquiridos em 2012, quatro anos antes da sua primeira disputa. Outra ocultação de bens encontrada em 2016 foi um apartamento na capital do estado. De acordo com informações dadas pelo vice-prefeito à Justiça Eleitoral, um apartamento avaliado em R$ 310.400,00 (trezentos e dez mil e quatrocentos reais), foi comprado por ele no ano de 2013.
Uma série de questionamentos tem sido feitas nas redes sociais em torno da evolução financeira do político e por quais motivos lhes fizeram ocultar bens que, juntos, somam mais de R$ 460.000,00.